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Atualmente conhecida como Fasciopatia plantar, é uma dor que afeta o calcanhar e a fascia plantar. Trata-se de um processo degenerativo histológico, promovendo desordem no local de inserção dos ligamentos e causando estresse biomecânico em mecanismo de guindaste, gerando micro lesões. Nos dias de hoje, são gastos 2 milhões por ano em tratamento, cerca de 10% da população ao longo da vida terão a patologia. Alguns dos fatores de risco são: excesso de peso, atividades que sofrem impacto e déficit de mobilidade de tornozelo.
Os sintomas característicos da fasciopatia plantar são: dor intensa, dor pela manhã ao se levantar, após longos períodos sentados ou deitados. É comum observar melhora com caminhada contínua e ao final do dia a dor volta intensa. A fasciopatia plantar acomete atletas, em especial corredores. Geralmente diagnosticada após ser considerada a história, fatores de risco, exame físico e exame de imagem (RM).
O tratamento indicado é o método conversador, porém caso não haja melhora durante um longo período de tratamento, pode ser sugerido à cirurgia, o paciente deve ser orientado que mesmo após o procedimento, existe a possibilidade de não ocorrer melhora dos sintomas.
O tratamento conservador fisioterapêutico é muitimodal, com técnicas de analgesia, eletrotermotrapia (estimulação elétrica, laser e ultrassom), terapia manual, liberação miofascial, técnicas de alongamento e ganho de mobilidade de tornozelo e exercícios de fortalecimento. Em alguns casos, podem ser utilizado órtese e tala noturna. Algumas orientações para a melhora matinal é realizar exercício de flexão plantar e dorsiflexão, uso de um calçado com salto de 3 a 5 cm, colocar uma bolinha na sola do pé e ficar massageando.
Espero que possa ter contribuído com algumas orientações.
Dr. Marlon Michel MoreiraD